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Português_7ano_Módulo8

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SITUAÇÃO-PROBLEMA
Veja, no Manual do Professor, o gabarito comentado das 
questões sinalizadas com asterisco.
Leia com atenção estes parágrafos, extraídos de uma narrativa:
[…]
— Quero que vocês peguem as mochilas da escola e tirem os materiais de dentro e…
— Que mochilas, tio? — perguntou Lucas — A minha não presta para mais nada.
— Nem a minha!
— Nem a minha!
— Posso imaginar o estado em que elas se encontram. Vou sair para comprar mochilas, mantimentos 
e alguns utensílios para acampar. Por favor, não destruam o apartamento enquanto eu estiver fora. 
Ao voltar do supermercado, uma gritaria infernal o recebeu. Parecia que o mundo estava se acabando 
num terrível cataclismo. Era como se um bando de dentistas com brocas e enfermeiras com injeções tivesse 
invadido o apartamento e perseguisse todas as crianças, que fugiam desesperadas, apavoradas, aos berros 
derrubando tudo que encontravam pelo caminho. Um verdadeiro campo de batalha final.
[…]
SILVA, José Cláudio da. Pai, posso dar um soco nele? São Paulo: Casa do Novo Autor, 2003. 
Disponível em: <www.dominiopublico.gov.br/download/texto/ea000419.pdf>. Acesso em: 31 jul. 2017.
José Cláudio da Silva nasceu em Brasília, Distrito Federal, em 1959. Formou-se em Letras pela Faculdade 
Oswaldo Cruz e é professor de Língua Portuguesa no Ensino Fundamental. É autor de diversos livros.
1 Releia o trecho a seguir:
— Posso imaginar o estado em que elas se encontram. [...]
[…] uma gritaria infernal o recebeu. [...]
A compreensão textual depende de o leitor perceber as relações entre as palavras no texto. Volte 
ao fragmento para identificar os referentes dos pronomes em destaque.
O pronome que refere-se a estado; elas, a mochilas; o, a tio.
2 Releia o fragmento a seguir e compare-o com a reescrita.
— […] A minha não presta para mais nada. 
A minha mochila não presta para mais nada.
Classifique o pronome minha como substantivo ou adjetivo no fragmento original e na reescrita 
proposta.
No original, minha é usado como pronome substantivo; na reescrita, é usado como pronome adjetivo.
3 Com base no contexto apresentado, identifique o referente do pronome vocês, presente na pri-
meira frase do trecho: “ — Quero que vocês peguem as mochilas da escola e tirem os materiais 
de dentro e...”. Justifique sua resposta.
Visto que o personagem responsável por essa fala é identificado como tio, quando ele usa o pronome voc•s, refere-se 
aos sobrinhos. 
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PRATICANDO O APRENDIZADO
1 Identifique os pronomes presentes nas frases seguintes 
e aponte a pessoa do discurso a que se referem.
a) O vizinho causava problemas para a vizinhança. 
Numa noite, inclusive, a polícia bateu em sua porta.
sua: 3a pessoa
b) Não me corte muito o cabelo.
me: 1a pessoa
c) Eu te responderei assim que souber.
eu: 1a pessoa; te: 2a pessoa
d) A matéria da prova foi ditada pelo professor. Anotei-a 
em minha agenda.
a: 3a pessoa; minha: 1a pessoa
2 Sublinhe, nas frases seguintes, os pronomes que apon-
tam para o assunto, ou seja, para aquilo ou aquele do 
qual o emissor fala.
a) Apesar de Lima Barreto ter sido um nome impor-
tante para a literatura brasileira, os críticos não o
reconhecem como deveriam.
b) O aumento de impostos ocorreu inesperadamente 
para a população não ter tempo de opor-se a ele.
c) Tenho dormido mal, e isso tem prejudicado meu 
rendimento.
d) Novas pesquisas fazem a ciência constantemente 
rever suas definições.
3 Levando em consideração o contexto das frases, trans-
creva o referente dos pronomes destacados.
a) João deixou de beber refrigerante, pois isso preju-
dicava sua dieta.
isso: beber refrigerante; sua: João
b) Sentia-me tenso, mas meu irmão não transparecia 
que também o ficava.
o: tenso
c) O professor pediu que lhe entregássemos o trabalho 
na segunda, após o feriado.
lhe: professor
d) As novas tecnologias têm influenciado negativamen-
te as relações interpessoais, pois elas se tornam 
ainda mais superficiais.
elas: relações interpessoais
4 Reescreva as frases a seguir empregando os pronomes 
mais adequados para evitar a repetição das palavras. 
a) O presidente entende que as medidas do presidente 
devem ser compreendidas pela população.
O presidente entende que as medidas dele devem ser 
compreendidas pela população./O presidente entende que as 
suas medidas devem ser compreendidas pela população.
b) Enquanto o homem não se colocar no lugar do pró-
ximo, o homem conservará as injustiças sociais.
Enquanto o homem não se colocar no lugar do próximo, ele 
conservará as injustiças sociais.
c) Os resultados da educação básica brasileira estão 
entre os piores do mundo porque não se investe o 
suficiente na educação básica.
Os resultados da educação básica brasileira estão entre os piores 
do mundo porque não se investe o suficiente nela.
d) Para que todos os indivíduos se desenvolvam plena-
mente, é preciso oferecer aos indivíduos condições 
semelhantes.
Para que todos os indivíduos se desenvolvam plenamente, é 
preciso oferecer a eles condições semelhantes./Para que todos
os indivíduos se desenvolvam plenamente, é preciso oferecer-lhes
condições semelhantes.
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APLICANDO O CONHECIMENTO
Que tal agora retomarmos a leitura da resenha que deu 
início a este módulo? O trecho seguinte é a continuação do 
texto da seção Para começar.
[...]
Em sua primeira obra infantil, Emicida parte da fruta do 
título e de um narrador que conta para sua filha que as amoras 
mais pretinhas são as mais doces, as melhores que existem.
A partir daí, ele mistura figuras como Muhammed Ali, 
Martin Luther King e Zumbi para expandir o livro para fora 
do pomar e chegar à frase que abre este texto — tudo com de-
licadeza e um deslocamento de significados que fazem brotar 
nas entrelinhas uma mensagem de aceitação e, para usar uma 
palavra da moda, de empoderamento.
O recém-lançado Chapeuzinho e o Leão Faminto consegue 
os mesmos resultados, mas de maneira ainda mais sutil e com 
um diferencial que faz o livro esbarrar na genialidade: o texto 
não traz nenhuma palavra relacionada a cor de pele, tipo de 
cabelo ou qualquer outra característica física.
A narrativa é uma adaptação do conto clássico original, 
mas com algumas diferenças. A motivação do passeio da pro-
tagonista é levar remédios para a tia doente. No caminho, ela 
passa por girafas, macacos, gazelas e suricatos. Mesmo o vilão 
não é o lobo — quem está faminto para devorar a menina é 
um leão de barriga vazia.
São os elementos visuais escolhidos pelo autor e ilustrador, 
Alex T. Smith, que logo fazem com que o leitor situe a história 
na África e na savana. No lugar da menina branca, há uma pro-
tagonista negra, de cabelos crespos, cercada por uma estética 
e uma paleta de cores tipicamente africanas.
Como nos bons livros ilustrados, texto e imagens trazem 
informações próprias que, quando conectadas, transmitem 
uma mensagem poderosa e não subestimam a inteligência 
das crianças.
Cada qual a sua maneira, as duas narrativas põem meninos 
e adultos na roda não apenas para pensar sobre preconceitos, 
mas deixam diversas pontas prontas para serem puxadas e 
servirem de temas para debates. Na sociedade brasileira, as 
“pretinhas” são mesmo vistas como as melhores? Quem disse 
que a Chapeuzinho não pode ser negra?
[...]
MOLINERO, Bruno. Era outra vez. Literatura infantojuvenil e outras histórias. 
Folha de S.Paulo, 14 maio 2019. Disponível em:<https://eraoutravez.blogfolha.uol.com.
br/2019/05/14/como-falar-de-preconceito-e-relacoes-raciais-com-criancas/>. 
Acesso em: 30 ago. 2019. 
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1 Com base nas avaliações que o autor formula sobre 
os livros de Emicida e Alex T. Smith, explique a expres-
são “Cada qual a sua maneira”, utilizada no último 
parágrafo. 
Segundo o autor, cadanarrativa propõe a temática do preconceito 
com diferentes abordagens: Emicida opta pelo empoderamento e pelo
discurso de aceitação por meio de personagens negros; já Alex T. Smith
opta pela inserção de elementos visuais, como os cenários e a etnia,
que remetem à África.
2 Os pronomes não são capazes de dar nome, mas de 
representar diferentes palavras e informações para que 
não sejam repetidas no texto. Chamamos a essas pala-
vras ou informações de referentes.
“Em sua primeira obra infantil, Emicida parte da fruta 
do título e de um narrador que conta para sua filha que 
as amoras mais pretinhas são as mais doces, as melhores 
que existem.”
Identifique os referentes que o pronome sua representa 
em cada uma das ocorrências acima.
Na primeira ocorrência, sua representa Emicida; na segunda, 
narrador.
3 No quarto parágrafo, os pronomes algumas e quem
referem-se à terceira pessoa de forma ampla e genéri-
ca. Classifique esses dois pronomes de acordo com os 
papéis substantivo e adjetivo e indique a que termo se 
referem. 
O pronome adjetivo algumas acompanha o substantivo diferenças, e
o pronome substantivo quem substitui incognitamente o substantivo
le‹o, apresentado posteriormente no texto.
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DESENVOLVENDO HABILIDADES
Toy Story 4 não justifica um novo filme da franquia da Pixar
Em volta de Woody e Buzz Lightyear, brinquedos precisam resgatar garfo em crise existencial
Algumas pessoas sentem uma coceira incontrolável quando veem que alguma história já está completa, redonda, sem 
necessidade de novos capítulos. O desejo é tão persistente que logo decidem mexer no que estava quieto. Afinal, que mal teria 
uma continuação?
No cinema, isso gera aberrações como Homem-Aranha 3 (2007) e Os embalos de sábado continuam (1983) — sequência de 
Os embalos de sábado à noite (1977) dirigida por Sylvester Stallone.
Toy Story 4 flerta com essa lista. Isso após a franquia sobre brinquedos que ganham vida longe dos humanos ter alcançado 
algo raro: estrear com um ótimo filme em 1995 (o primeiro feito todo no computador), manter a qualidade na sequência de 1999 
e chegar ao melhor longa em 2010, encerrando a trilogia como poucos.
Mas lembra aquela história de coceira incontrolável?
Toy Story 4 retorna ao mundo dos bonecos, mas desta vez 
eles não pertencem mais a Andy. O menino cresceu, foi para 
a faculdade e doou Woody, Buzz, Senhor Cabeça de Batata e 
toda a patota de plástico para a garotinha Bonnie.
Mesmo entupida de brinquedos, a menina inventa de criar 
um personagem de sucata feito com garfo descartável, palitos e 
arame. Uma espécie de Frankenstein, que ganha vida, se torna 
o divertido Garfinho e vive em eterna crise de identidade, com 
tendências praticamente suicidas.
É quando Garfinho desaparece que o longa se desenrola, 
forçando Woody a encarar sozinho uma missão de resgate em 
busca do talher fujão. No caminho, ele conhece novos perso-
nagens e reencontra Betty, a boneca que no passado foi uma 
paquera do caubói. 
Mas ela mudou. Agora está empoderada, não pertence a ninguém e veste uma calça jeans no lugar do antigo vestido cor-de-
-rosa. É uma reação ao movimento #MeToo e resposta cinematográfica da Pixar contra as acusações de assédio que alvejaram 
o fundador do estúdio, John Lasseter.
O filme, no entanto, para por aí. Embora tecnica-
mente impecável, como costuma ser tudo da Pixar, 
Toy Story 4 não justifica sua existência. E piora no 
final, quando tenta acrescentar um toque dramático 
com uma separação dolorosa que não consegue supe-
rar o desfecho do terceiro longa, deixando um gosto 
chinfrim de déjà-vu.
Pensando bem, aquela coceira parece ter causa: 
em 2018, a Disney inaugurou nos EUA um parque 
temático de Toy Story com 44 mil metros quadrados. 
Não parece inteligente (diante do investimento) que 
o último filme da franquia tivesse sido lançado há 
quase dez anos.
MOLINERO, Bruno. Folha de S.Paulo. Ilustrada, 18 jun. 2019. Disponível em: <www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2019/06/
toy-story-4-nao-justifica-um-novo-filme-da-franquia-da-pixar.shtml>. Acesso em: 2 set. 2019.
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1 No início do segundo parágrafo, o vocábulo isso 
cumpre determinada função na organização do 
texto. Relendo o texto, percebe-se que sua função 
consiste em 
a) anunciar os filmes Homem-Aranha 3 e Os embalos 
de sábado continuam.
b) referir-se ao nome do filme Toy Story 4, comentado 
pelo autor.
c) retomar informação do parágrafo anterior: “mexer 
no que estava quieto”. 
d) evitar a repetição da pergunta anterior “Afinal, que 
mal teria uma continuação?”.
2 Em “... como costuma ser tudo da Pixar...” (9º parágrafo), 
o pronome tudo serve para
a) representar informações já especificadas ao longo 
do texto.
b) substituir um conteúdo não escrito: as produções 
cinematográficas.
c) reforçar a locução verbal “costuma ser” para inten-
sificá-la.
d) referir-se genericamente a informações desconhe-
cidas pelo leitor.
3 Com base na leitura da resenha, pode-se dizer que o 
seu autor 
a) reconhece intenções comerciais na continuação de 
sequências já encerradas.
b) demonstra que a franquia Toy Story seguiu o destino 
de continuações malsucedidas.
c) entende que os critérios técnicos e visuais são os 
mais importantes na construção do filme.
d) aprova a retomada de sequências de filmes para 
contentamento dos espectadores.
ANOTAÇÕES
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