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Teorização Fundamentos da Epidemiologia Objetivo: Compreender o conceito de validade, sensibilidade, especificidade, VPP e reprodutibilidade Lembrar que testes diagnósticos se relacionam não apenas com exames laboratoriais, mas também com PROCESSOS INTERRROGATÓRIO CLÍNICO, EXAMES FISICOS, DENTRE OUTROS Validade ou Acurácia – ausência de desvios da verdade (ausência de viés) – a redução de CONCEITOS ABSTRATOS a variáveis, como indicadores e medidas, envolve problemas que não podem ser desprezados, sendo esses problemas os enfoques da validade – Validade Operacional – a validade operacional de um instrumento de medida por ser avaliada através da comparação do seu desempenho em DISCRIMINAR POSITIVOS E NEGATIVOS em relação a condição considerada verdadeira, definida por meio do padrão ouro / a validade vale-se tanto da ESPECIFICIDADE quanto da SENSIBILIDADE um instrumento tem validade perfeita caso identifique todos os positivos como positivos e não incluir nenhum verdadeiro negativo como os positivos, i. e., 100% específico e 100% sensível – a sensibilidade e a especificidade não são independentes, uma vez que se um instrumento for caracterizado por considerar um positivo muito amplamente, sua sensibilidade é alta e especificidade é baixa Validade INTERNA – assegura se as conclusões de uma investigação são corretas para a POPULAÇÃO OU AMOSTRA / relaciona-se com o MÉTODO DE COLETA DE DADOS e a ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DELES ANALISA: comparação entre os grupos estudados; precisão da técnica diagnóstica utilizada; precisão dos instrumentos utilizados; treinamento da equipe de coleta; precisão na digitação dos dados; discussão e interpretação adequada dos dados Validade EXTERNA – assegura se as conclusões de uma investigação, CUJOS DADOS FORAM OBTIDOS DE UMA AMOSTRA, são aplicáveis a população / relaciona-se com o CÁLCULO AMOSTRAL, TÉCNICAS DE AMOSTRAGEM e a ESTRATÉGIA PARA SELEÇÃO DOS COMPONENTES DA AMOSTRA ANALISA: obediência as regras bem estabelecias de amostragem estatística; representatividade da amostra estudada em relação a população de referência; estratégia de busca dos sujeitos selecionados na amostra Sensibilidade – capacidade de identificar os VERDADEIROS POSITIVOS – é obtida por meio da divisão entre OS VERDADEIROS POSITIVOS e os TOTAL POSITIVO – ou seja, divisão entre os doentes e os resultados positivos – utilizados em exames de triagem, que são bem AMPLOS, ou seja, pouco específicos como é amplo o teste, tem possibilidade de encontrar os FALSOS POSITIVOS Especificidade – capacidade de distinguir os VERDADEIROS NEGATIVOS – obtida pela divisão entre VERDADEIROS NEGATIVOS e o TOTAL NEGATIVO Atenção: nem a especificidade nem a sensibilidade alteram com uma mudança na PREVALÊNCIA, uma vez que haveria uma diminuição ou aumento proporcional tanto no numerador quanto no denominador A validade para um teste DEPENDE DO PROPÓSITO DO SEU EMPREGO – em alguns casos é necessária uma maior sensibilidade, em detrimento da especificidade, como no caso de identificação de HIV + entre doadores para hemoterapia um falso negativo seria muito danoso nesse caso, por isso é melhor “pecar pelo excesso” e correr o risco de alguns falsos positivos / já em casos de maior especificidade tem-se uma maior especificidade, em detrimento da sensibilidade, como no caso de dor precordial que deve ser submetida a cirurgia Valor Preditivo do Teste – diz respeito a extensão com que o teste pode predizer a situação – válido para a questão: dado que o teste apresentou resultado + ou -, qual a probabilidade de o indivíduo realmente ser realmente doente ou sadio? VPP – proporção de indivíduos realmente doentes nos resultados POSITIVOS – VP/ POSITIVOS VPN – proporção de indivíduos sadios entre os resultados NEGATIVOS – VN/ NEGATIVOS Relação VPs e PREVALÊNCIA – enquanto sensibilidade e especificidade não dependem da prevalência, os VPs dependem quando a PREVALÊNCIA AUMENTA, o VPP aumenta e o VPN diminui, i. e., VPP varia DIRETAMENTE PORPORCIONAL e VPN INVERSAMENTE PROPORCIONAL Reprodutibilidade – consistência de resultados quando o exame se repete – o mesmo teste aplicado ao mesmo pct deve reproduzir os mesmos efeitos - / o teste produz resultados consistentes quando realizados independentemente e sob as mesmas condições essa noção de reprodutibilidade geralmente é conseguida mais facilmente em TESTES LABORATORIAIS, uma vez que é mais fácil o CONTROLE DE VARIÁVEIS – já as PESQUISAS EPIDEMIOLÓGICAS possuem um nível de reprodutibilidade menor do que em testes laboratoriais Avaliar a Reprodutibilidade – essa avaliação pode ser feita por meio de VARIÁVEIS: dicotômica ( + e - ); categórica ( normal/ anormal/ limítrofe ); medidas contínuas ( mg, mL ) geralmente adota-se a dicotômica por ser mais útil a interpretação a) Índice Kappa – expressa a confiabilidade de um teste repetido !!!! – utiliza valores de UMA REPETIÇÃO – constitui um avanço em relação à TAXA GERAL DE CONCORDÂNCIA, uma vez que é um indicador de concordância AJUSTADA que leva em consideração a concordância devida a chance / o k informa a PROPORÇÃO DE CONCORDÂNCIA NÃO ALEATÓRIA entre os OBSERVADORES OU MEDIDAS DA MESMA VARIÁVEL – seu valor varia de MENOS 1 (completo desacordo) até MAIS 1 (concordância total) – se a medida concorda mais frequentemente com o valo ESPERADO, o k é POSITIVO / Po = proporção de concordância observa; Pe = proporção de concordância esperada Para interpretar o kappa, deve-se analisar: 1) Tipo de evento: o nível de concordância depende do tipo de evento e fatores relacionados ao examinador, ao ambiente, ao pct – a diminuição do número de categorias de resultado (dicotômica ou categórica) tende a AUMENTAR A CONCORDÂNCIA; 2) Prevalência: afeta no resultado final – baixas prevalências estão associadas com baixos níveis de reprodutibilidade, uma vez que o k depende da concordância ao acaso – baixos índices de reprodutibilidade relacionam-se mais frequentemente com baixa prevalência do que com erros de procedimento – por isso, quando informar o valor do k, deve-se informar a prevalência; 3) Independência da Avaliação: as avaliações devem ser independentes umas das outras, ou seja, caso um examinador realize um teste, ele deve ignorar os resultados prévios, evitando a influência deles no resultado atual mesmo que involuntariamente RELAÇÃO VALIDADE x REPRODUTIBILIDADE Se houver baixa reprodutibilidade, o teste pode até ter alta validade, mas mesmo assim terá pouca utilidade – se houver uma alta reprodutibilidade, não assegura uma alta validade, uma vez que os valores poder estar próximos, mas estarem errados Erro Sistemático x Erro Aleatório Sistemático sujeitos a vieses de amostragem, de medida do teste e de relato dos resultados / 1) Viés de Amostragem – nesse erro, a amostra de estudo não é representativa da população alvo – se houver a seleção de indivíduos provenientes de serviços de referência, há uma tendência a incluir pessoas com as formas mais graves da doença fazendo com que o estudo forneça resultados SUPERESTIMADOS da SENSIBILIDADE – para minimizar esse erro, selecionam-se populações semelhantes a aquela em que o teste será utilizado Mensuração o investigador deve desconhecer quais os indivíduos têm ou não a doença, para evitar vícios na interpretação dos dados – o ponto de corte deve ser feito antes do teste Publicação a tendência a publicar somente os estudos que mostrem o SUCESSO dos testes de literatura, acarretando a um BIAS DE LITERATURA – Erro Aleatório alguns pcts doentes podem apresentar resultado normal no teste – esse tipo de erro pode ser avaliado calculando-se o intervalo de confiança para a sensibilidade e especificidade esse intervalo indica o espectro de variação dos resultados obtidos Te orização Fundamentos da Epidemiologia O bjetivo: Compreender o conceito de validade, sensibilidade, especifici dade, VPP e reprodutibilidade Lembrar que testes diagnóstic os se relacionam não ape nas com exames laboratoriais , ma s também com PROCESSOS INTERRROGATÓRIOCLÍNICO, EXAMES FISICOS, DENTRE OUTROS Validade ou Acurácia – ausência de desvios da verdade (ausência de viés) – a redução de CONCEITOS ABSTRATOS a variá veis , como indicadores e medidas, envolve problemas que não podem ser desprezados, sendo esses problemas os enfoques da val idad e – Validade Operacional – a validade operacional de um instrumento de medida por ser avaliada através da comparação do seu desempenho em DISCRIMINAR POSITIVOS E NEGATIVOS em relação a condição considerada verdadeira, definid a por meio do padrão ouro / a validade vale - se tanto da ESPECIFICIDADE quanto da SENSIBILIDADE à um instrumento tem validade perfeita caso identifique todos os positivos como positivos e não incluir nenhum verdadeiro negativo como os posit i vos , i. e., 1 00% específico e 100% sensível – a sensibilidade e a especificidade não são inde pendentes, uma vez que se um instrumen to for caracterizado por considerar um positivo muito amplamente, sua sensibilidade é alta e especificidade é baixa V alidade IN TERNA – asse gura se as conclusões de uma investigação são corretas para a POPULAÇÃO OU AMOSTRA / relaciona - se com o MÉ TODO DE COLETA DE DADOS e a ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DELES à ANALISA : comparação entre os grupos estudados ; precisão da técnica diagnóstica utilizada; precisão dos instrumentos utilizados; treinamento da equipe de coleta ; precisão na digitação dos dados ; discu ssão e interpretaç ão adequada dos dados Validade EXTERNA – assegura se as conclusões de uma inve stigação, CUJOS DADOS FORAM OBTIDOS DE UMA AMOSTRA , são aplic áveis a população / relaciona - se com o CÁLCULO AMOSTRAL , TÉCNICAS DE AMOSTRAGEM e a ESTRATÉGIA PARA SELEÇÃO DOS COMPONENTES DA AMOSTRA à ANALISA : o bediência as regras bem esta belecias de amostragem estatística ; representatividade da amostra estudad a em relação a população de referência; e stratégia de busca dos sujeit os selecionados na amostra Sensibilidade – capacidade de identificar o s VERDADEIROS POSITIVOS – é obtida por meio da divi são entre OS VERDADEIROS POSITI VOS e os TOTAL POSITIVO – ou seja, divisão entre os do entes e o s resultados positivos – utilizados em exames de triag em, que são bem AMPLOS , ou seja, pouco específicos à como é amplo o teste, tem possibil i dade de encontr ar os FALSO S POSITIVOS Especificidade – capacidade de distinguir os VERDADEIROS NEGATIVOS – obtid a pela di visão entre VERDADEIROS NEGATIVOS e o TOTAL NEGATIVO At enção : nem a especificidade nem a sensibilidade al teram com uma mudança na PREVALÊNCIA , uma vez que hav eria uma diminuiç ão ou aumento proporcional tanto no numerador quanto no denominador A validade para um teste DEPENDE D O PROPÓSITO DO SEU EMPREGO – em algu ns casos é necessária uma ma ior sensibilidade , em det ri mento d a especificidade , como no caso de identificação de HIV + entre doa dore s para hemoterapia à um falso negativo seria muito danoso nesse caso, por isso é melhor “ pecar pelo excesso ” e correr o risco de alguns falso s positivos / já em casos de maior especificidade tem - se uma maior especificidade , em detrimento d a sensibilidade , como no caso de dor precordial que deve ser submetida a cirurgia Teorização Fundamentos da Epidemiologia Objetivo: Compreender o conceito de validade, sensibilidade, especificidade, VPP e reprodutibilidade Lembrar que testes diagnósticos se relacionam não apenas com exames laboratoriais, mas também com PROCESSOS INTERRROGATÓRIO CLÍNICO, EXAMES FISICOS, DENTRE OUTROS Validade ou Acurácia – ausência de desvios da verdade (ausência de viés) – a redução de CONCEITOS ABSTRATOS a variáveis, como indicadores e medidas, envolve problemas que não podem ser desprezados, sendo esses problemas os enfoques da validade – Validade Operacional – a validade operacional de um instrumento de medida por ser avaliada através da comparação do seu desempenho em DISCRIMINAR POSITIVOS E NEGATIVOS em relação a condição considerada verdadeira, definida por meio do padrão ouro / a validade vale-se tanto da ESPECIFICIDADE quanto da SENSIBILIDADE um instrumento tem validade perfeita caso identifique todos os positivos como positivos e não incluir nenhum verdadeiro negativo como os positivos, i. e., 100% específico e 100% sensível – a sensibilidade e a especificidade não são independentes, uma vez que se um instrumento for caracterizado por considerar um positivo muito amplamente, sua sensibilidade é alta e especificidade é baixa Validade INTERNA – assegura se as conclusões de uma investigação são corretas para a POPULAÇÃO OU AMOSTRA / relaciona-se com o MÉTODO DE COLETA DE DADOS e a ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DELES ANALISA: comparação entre os grupos estudados; precisão da técnica diagnóstica utilizada; precisão dos instrumentos utilizados; treinamento da equipe de coleta; precisão na digitação dos dados; discussão e interpretação adequada dos dados Validade EXTERNA – assegura se as conclusões de uma investigação, CUJOS DADOS FORAM OBTIDOS DE UMA AMOSTRA, são aplicáveis a população / relaciona-se com o CÁLCULO AMOSTRAL, TÉCNICAS DE AMOSTRAGEM e a ESTRATÉGIA PARA SELEÇÃO DOS COMPONENTES DA AMOSTRA ANALISA: obediência as regras bem estabelecias de amostragem estatística; representatividade da amostra estudada em relação a população de referência; estratégia de busca dos sujeitos selecionados na amostra Sensibilidade – capacidade de identificar os VERDADEIROS POSITIVOS – é obtida por meio da divisão entre OS VERDADEIROS POSITIVOS e os TOTAL POSITIVO – ou seja, divisão entre os doentes e os resultados positivos – utilizados em exames de triagem, que são bem AMPLOS, ou seja, pouco específicos como é amplo o teste, tem possibilidade de encontrar os FALSOS POSITIVOS Especificidade – capacidade de distinguir os VERDADEIROS NEGATIVOS – obtida pela divisão entre VERDADEIROS NEGATIVOS e o TOTAL NEGATIVO Atenção: nem a especificidade nem a sensibilidade alteram com uma mudança na PREVALÊNCIA, uma vez que haveria uma diminuição ou aumento proporcional tanto no numerador quanto no denominador A validade para um teste DEPENDE DO PROPÓSITO DO SEU EMPREGO – em alguns casos é necessária uma maior sensibilidade, em detrimento da especificidade, como no caso de identificação de HIV + entre doadores para hemoterapia um falso negativo seria muito danoso nesse caso, por isso é melhor “pecar pelo excesso” e correr o risco de alguns falsos positivos / já em casos de maior especificidade tem-se uma maior especificidade, em detrimento da sensibilidade, como no caso de dor precordial que deve ser submetida a cirurgia
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